Fan tokens de clubes de futebol somam R$ 2,2 bilhões no Brasil

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Wongsaphat Suknachon/Getty Images

De acordo com o levantamento do escritório Marcello Macêdo Advogados e a Win The Game, clubes como Flamengo, Corinthians, São Paulo, Vasco, Atlético Mineiro e Internacional já acumulam R$ 2,2 bilhões com os fan tokens

Os clubes de futebol estão apostando alto em fan tokens e NFTs, cerca de 52 contratos já foram assinados por entidades esportivas, que inclui clubes das séries A e B do brasileirão, e empresas da “criptoeconomia”. De acordo com o levantamento do escritório Marcello Macêdo Advogados e a Win The Game, clubes como Flamengo, Corinthians, São Paulo, Vasco, Atlético Mineiro e Internacional já acumulam R$ 2,2 bilhões com os fan tokens.

Segundo o Advogado Guilherme Macêdo, este mercado é muito promissor e pretende se estender para outros esportes como vôlei, basquete e F1, contanto que haja uma transparência capaz de garantir a segurança tanto dos clubes quanto dos torcedores. “É necessário expor quais são os riscos e benefícios envolvidos a partir da compra do criptoativo, proporcionando maior segurança jurídica à operação, sem exclusão das campanhas educativas, cuja efetivação é medida obrigatória”, afirma o advogado.

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O estudo “Mapeamento dos contratos entre entidades esportivas e empresas cripto no Brasil”, inédito no país, revela dados exclusivos das entidades esportivas que entraram no mercado da tokenização. Cerca de 14 dos 20 clubes que disputam a Série A do Campeonato Brasileiro, já possuem contratos ligados a NFTs, fan tokens ou fantasy games; já na Série B, 15 dos 20 clubes ainda não aderiram ao mercado da tokenização. Recentemente instituições consolidadas do esporte nacional como a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), o Maracanã e o NBB (Novo Basquete Brasil), também investiram no mercado de NFTs.

Mesmo com a popularização do mercado, ainda não há uma regulação dos criptoativos no Brasil, mas existe uma possibilidade de regulamentação do mercado de negociação dos ativos. O PL 4.401/21, que atualmente está em trâmite no Congresso Nacional, disciplina o funcionamento do mercado e o das exchanges, que são as corretoras dos criptoativos.

Ainda de acordo com o advogado Guilherme Macêdo, a regulamentação seguirá padrões já reconhecidos pela lei, tendo em mente os proeminentes valores transacionados e a grande quantidade de tokens que circulam neste ecossistema. “Apesar de o Direito não conseguir acompanhar as inovações e os avanços da sociedade na mesma velocidade, é imperioso o amadurecimento desse mercado, que vem sendo autorregulamentado voluntariamente pelos seus players enquanto não advém a necessária regulamentação”, conclui.

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