USDA reduz previsão de estoques de milho dos EUA com maior consumo para ração e etanol

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Governo avalia que mais grãos serão usados para produzir etanol

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reduziu sua perspectiva para os estoques finais de milho do país nesta quinta-feira (11), pois o governo avalia que mais grãos serão usados para produzir etanol e ração animal.

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As projeções para o consumo de milho nos EUA aumentaram depois que os preços futuros caíram para mínimas de três anos este ano.

Mas os suprimentos globais do cereal ainda são considerados abundantes e os preços do milho foram negociados em baixa após o relatório do USDA.

Os estoques de milho dos EUA estão projetados em 2,1 bilhões de bushels até o final do ano comercial de 2023/24 em 31 de agosto, abaixo da previsão anterior do USDA de 2,1 bilhões de bushels. Os analistas esperavam um corte ainda maior, para 2,102 bilhões.

Os estoques ainda estão projetados em uma máxima de cinco anos, depois que os agricultores colheram uma safra recorde em 2023 e armazenaram grande parte dela.

O USDA, em um relatório mensal, estimou que 5,4 bilhões de bushels de milho dos EUA serão usados para etanol, acima de sua previsão de março de 5,375 bilhões. Ele disse que 5,7 bilhões de bushels serão usados para ração e outros fins, acima dos 5,6 bilhões de março.

“Sem mudanças na oferta e com o aumento do uso, os estoques finais são reduzidos”, disse o USDA.

A agência reduziu sua previsão para a safra de milho da Argentina para 55 milhões de toneladas métricas, de 56 milhões em março, abaixo das expectativas dos analistas de 55,6 milhões.

O USDA manteve inalterada sua previsão para a safra de soja do Brasil em 155 milhões de toneladas métricas. A agência brasileira de agricultura Conab reduziu anteriormente sua projeção de produção de soja para 146,522 milhões de toneladas métricas devido ao clima adverso, destacando uma grande diferença entre as perspectivas.

“No geral, há muitos grãos e muito milho entre a América do Sul e os EUA para abastecer o mundo”, disse Terry Reilly, estrategista agrícola sênior da Marex.

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